Brasil goleou a Bolívia sobre 5×1
Goleada
O Brasil voltou a jogar uma partida oficial depois da Copa do Mundo de 2022. A partida realizada em Belém-PA marcou o início das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, no qual o Brasil deve se classificar com tranquilidade. A seleção brasileira enfrentou a fraca Bolívia, que possui um elenco quase que totalmente local, ou seja, apenas 2 jogadores do time titular atuam no futebol europeu, e longe de serem times do 1º escalão. Tendo isto em mente, é lógico pensar que o Brasil tinha obrigação de vencer de goleada, e que não pode se enganar por um bom futebol apresentado devido ao fraco adversário. Mas é justamente nesses cenários de discrepância que o Brasil deve mostrar o que é capaz de fazer, afinal, seria preocupante vencermos por apenas 1 gol, marcado de pênalti contra um adversário tão acessível.
Experiência passada
Com isto em mente, Fernando Diniz arriscou ousar um pouco, mas também foi um pouco conservador: 9 dos 11 titulares estiveram presentes na última Copa do Mundo, porém o treinador apostou em Rodrygo na ponta esquerda, e Éderson como goleiro titular. O ataque composto por Rodrygo, Raphinha, Neymar e Richarlison deu certo, embora este último tenha feito uma partida ruim. O que se viu foi um Brasil que explorou a velocidade de seus pontas, ao mesmo momento em que deu liberdade para Neymar criar jogadas pelo meio. Neymar não só criou, como também concluiu: perdeu um pênalti logo no início do jogo, mas marcou 2 e chegou a 79 gols pela seleção, superando a marca de 77 gols de Pelé. Defensivamente o Brasil foi pouco exigido, sofrendo um gol de contra-ataque próximo ao final do jogo.
Dinizismo
O que se pode tirar como conclusão é: O Brasil tem recursos para vencer facilmente um jogo quando o adversário se expõe muito ou tem um nível inferior demais para acompanhar os atacantes brasileiros. Resta saber como o Brasil vai se portar contra uma defesa sólida, que não dá chances para os ataques em velocidade, como foi a Suíça, Croácia e Sérvia na última copa. Infelizmente na América do Sul pode ser difícil achar um adversário com essas características, dando a falsa ilusão de que o Brasil está totalmente encaixado e preparado para a Copa do Mundo. Enquanto isto não acontece, iremos acompanhar mais do trabalho do Diniz, esperar que ele não fique na mesmice e coloque os mais variados jogadores para novas formações e estarmos preparados para situações adversas como lesões e suspensões.
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