Alviverde paulista não teve dia fácil contra o River
Para quem achou que o Palmeiras já havia encaminhado a classificação para a final da Libertadores, quando venceu o River por 3×0 fora de casa, estava totalmente enganado. A vantagem era grande, claro, mas o clube de Buenos Aires não se deu por vencido e foi pro tudo ou nada em São Paulo.
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River dominante
Logo com 1 minuto de jogo, já deu pra ver a proposta do River: na formação de 3 zagueiros, usou muito os laterais avançados, causando dores de cabeça para Viña e Marcos Rocha. Contudo, isso gerou um espaço para contra ataques, mas aos 9 minutos quando Rony recebeu um passe que o deixou de frente pro gol, não passou de Armani, e lá se foi a chance do Palmeiras de “matar o jogo”. A partir daí, River comandou o jogo até o fim, e de tanto tentar, achou o gol. Após grande defesa de Weverton, a bola foi para escanteio. Na cobrança, Rojas apareceu livre de cabeça, sem chances para o goleiro.
Isso foi somente o início da chuva de perigos que o River ofereceu. Os Milionários só não marcaram logo em seguida, porque Weverton estava em noite inspirada. Todavia, o Palmeiras sofreu mais ainda quando o zagueiro e capitão Gustavo Gómez saiu lesionado, dando lugar a Luan. Menos de 5 minutos depois dessa substituição, Borré após cruzamento, amplia de cabeça, deixando o clube a 1 gol da disputa de pênaltis.
VAR decisivo
No segundo tempo, o Palmeiras parecia ainda mais acovardado que no primeiro. Com 6 minutos, o River achou o 3º gol, que seria de empate, se Montiel não estivesse impedido logo na origem do lance. Levou 4 minutos para o gol ser anulado, mas o River não esfriou a cabeça e continuou martelando o gol de Weverton. Na metade da etapa complementar, Abel Ferreira resolveu “fechar a casinha”, colocando mais um zagueiro em campo, Emerson Santos. A situação parecia que iria melhorar quando Rojas recebeu o segundo amarelo e foi expulso, mas em nada mudou o cenário do jogo.
1 minuto após a expulsão do zagueiro Paraguaio, Suárez caiu na área e o juiz marcou pênalti. Contudo, o VAR foi acionado e o pênalti foi corretamente anulado. Colocando mais um zagueiro em campo, Abel não só fechou a casa, como trancou, blindou e camuflou, tendo 4 zagueiros em campo simultaneamente.
Abdicando de atacar, o Verdão deu mais espaço ao River, que continuou pressionando o rival. E quando tudo parecia acabado, aos 97 minutos Borré é derrubado dentro da área e o pênalti é marcado. Só que mais uma vez o VAR foi protagonista, e após 3 minutos de revisão, foi assinalado impedimento na origem do lance, anulando a penalidade. Ao fim do jogo, os palmeirenses finalmente puderam respirar após longos 100 minutos. O River se despede da competição de forma honrosa, tentando o tempo todo a classificação.
Agora resta ao Verdão esperar o seu adversário na final do dia 30/01, no Maracanã. Será a 5ª final na história do clube, que ainda busca seu bicampeonato.
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